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Hepatite D

Hepatite D: sintomas, causas e cuidados

A hepatite D é uma doença viral proveniente do vírus D ou VHD e acomete um grande número de brasileiros, principalmente em áreas da Amazônia, apresentando uma maior taxa de detecção da doença em comparação a outras regiões.

Chamada de hepatite delta, a condição é contagiosa e necessita do vírus da hepatite B para que seu ciclo de vida esteja completo, podendo ser transmitido para outras pessoas. 

Saiba aqui o que é hepatite D, causas e principais tratamentos:

 

O que é hepatite D e quais são as causas?

 

A hepatite D, conhecida também como hepatite delta, consiste em uma doença viral e transmissível, dependente dos antígenos de superfície HBsAg (substância apresentada na superfície do vírus da hepatite B identificada em exame de sangue dos pacientes) para que seu ciclo de vida fique completo. Sendo assim, as fases da replicação e transmissão precisam estar concluídas para provocar a infecção.

O motivo disso é que seu VHD é incompleto, portanto, surge somente em pessoas infectadas pelo vírus da Hepatite B, tanto que, as formas de contágio são idênticas.  

Já quando o vírus D é adquirido junto ao vírus B, os profissionais de saúde nomeiam o acontecimento de coinfecção, considerado uma hepatite aguda benigna, contendo uma fácil recuperação, mas quando a contaminação ocorre depois de o indivíduo ser infectado pelo vírus B, é intitulado de superinfecção. 

Geralmente, os fatores responsáveis pela doença, são:

  1. Relações sexuais sem camisinha com uma pessoa infectada;
  2. Transmissão de mãe para filho durante a gestação, parto e aleitamento materno;
  3. Compartilhamento de objetos pessoais, como escova de dente, piercing na boca, aparelho de depilar ou barbear e alicates de unha;
  4. Compartilhamento de materiais para uso de drogas, como seringas, agulhas e cachimbos;
  5. Consumo de água ou alimentos contaminados com o vírus;
  6. Transfusão de sangue.

 

Hepatite D sintomas

 

De modo geral, os sinais nocivos da hepatite D se manifestam a partir de 15 a 45 dias após o contato com o vírus da hepatite, comumente associado à atividades sexuais desprotegidas, compartilhamento de objetos pessoais, materiais como seringas e agulhas, e consumo de água ou alimentos com presente concentração do vírus. 

Além do mais, a doença pode ser o resultado do abuso de determinados fármacos, álcool ou doenças autoimunes e, nessas situações, os sinais surgem quando o fígado está inflamado. 

Em alguns casos, a condição nem sequer apresenta sintomas, mas quando os sinais estão aparentes certas sensações desagradáveis podem ser vistas, como fadiga, tontura, inchaço na barriga, dor abdominal superior direita, falta de apetite, urina escura ou alaranjada, náusea, vômitos, febre, fezes claras e icterícia (pele e olhos amarelados).

Vale ressaltar que, assim que as alterações surgirem – principalmente se for mais de uma – é necessário recorrer a assistência médica, mais especificamente um médico clínico geral, que fará o encaminhamento para o especialista mais adequado em hepatologia ou infectologia. 

Na maioria das vezes, os profissionais indicam dieta leve e nutritiva, descanso e administração de medicações antivirais, além de exames como exame de sangue, ultrassonografia ou tomografia computadorizada, a fim de analisar como está a saúde do fígado e identificar ou não possíveis alarmantes com um diagnóstico preciso. 

 

Quais são os cuidados necessários para tratar a doença?

 

A confirmação do diagnóstico da hepatite D é adquirida por meio de testes sorológicos, lembrando que todos os indivíduos portadores da Delta podem exercer a terapia disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), devendo ser encaminhados para um serviço especializado.

Quanto à hepatite aguda, não existe nenhum tipo de tratamento e, por essa razão, a conduta expectante e acompanhamento médico se torna o caminho mais viável. Dessa maneira, é aconselhado não consumir bebidas alcoólicas por um período de 1 ano.

No entanto, a hepatite crônica contém tratamento, que é a administração de interferon alfa, um medicamento capaz de impedir a replicação viral, com propriedades anti-proliferativas.

De qualquer forma, a maneira mais eficiente para prevenir a doença é tomar a vacina contra a hepatite B, levando em consideração o fato de que a condição só se faz presente em pessoas contaminadas pelo HBV. Porém, não há uma vacina específica para isso, portanto, é essencial conversar com o profissional de saúde responsável pelo caso. 

Também é importante não se esquecer dos cuidados básicos, que basicamente são relações sexuais com preservativos e uso único e pessoal de objetos pessoais como escova de dente e aparelhos depilatórios, contraditórios dos fatores responsáveis pela transmissão. 

 

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