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Canabidiol pode tratar Esquizofrenia?

Neste texto, exploraremos a esquizofrenia, seus sintomas e o que os estudos científicos dizem sobre o uso do CBD como uma possível forma de tratamento.

esquizofrenia é uma doença psiquiátrica complexa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Diante dos desafios no tratamento convencional, o interesse em abordagens alternativas, como o canabidiol (CBD), tem crescido.

Neste texto, exploraremos a esquizofrenia, seus sintomas e o que os estudos científicos dizem sobre o uso do CBD como uma possível intervenção terapêutica.

O que é Esquizofrenia?

A esquizofrenia é um transtorno mental grave que afeta a maneira como uma pessoa pensa, sente e se comporta. Caracteriza-se por uma desorganização dos processos mentais, afetando a percepção da realidade. Os sintomas podem variar significativamente, mas geralmente incluem alucinações, delírios, pensamento desorganizado, falta de motivação e emoções embotadas.

Quais os Sintomas da Esquizofrenia?

Os sintomas da esquizofrenia podem ser divididos em três categorias principais: sintomas positivos (como alucinações e delírios), sintomas negativos (como falta de motivação e emoções reduzidas) e sintomas cognitivos (como dificuldades de concentração e memória).

A intensidade e a combinação dos sintomas podem variar, tornando a esquizofrenia uma condição altamente heterogênea.

Leia mais: Como comprar canabidiol?

O que é o canabidiol?

O canabidiol (CBD) é um dos muitos compostos químicos encontrados na planta de cannabis. É um dos mais de 100 canabinoides presentes na planta, ao lado do tetraidrocanabinol (THC), que é conhecido por seus efeitos psicoativos. Ao contrário do THC, o CBD não produz efeitos psicoativos significativos, o que significa que não causa a sensação de “fissura” associada ao uso recreativo da cannabis.

O CBD tem atraído considerável atenção devido às suas potenciais propriedades terapêuticas. É extraído principalmente da planta de cânhamo, uma variedade de cannabis com baixos níveis de THC. O CBD está disponível em várias formas, incluindo óleos, cápsulas, tinturas, cremes tópicos e até mesmo comestíveis.

Embora o CBD seja derivado da cannabis, sua utilização terapêutica não está necessariamente associada ao uso recreativo da planta. Muitas pessoas exploram o CBD como um componente para abordagens terapêuticas alternativas em diversos contextos de saúde, desde o manejo da dor até o tratamento de distúrbios neuropsiquiátricos.

As pesquisas sobre o CBD ainda estão em andamento, e embora haja evidências anedóticas e estudos preliminares que sugiram benefícios terapêuticos, é fundamental reconhecer que a eficácia do CBD para várias condições de saúde ainda precisa ser completamente estabelecida por meio de pesquisas clínicas rigorosas.

Além disso, é importante consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer regime de CBD, especialmente se estiver sendo utilizado como parte do tratamento para condições médicas específicas.

Leia mais: Canabidiol preço

Existem evidências sobre o uso do canabidiol para Esquizofrenia?

O canabidiol é um dos compostos não psicoativos encontrados na cannabis, conhecido por suas propriedades ansiolíticas e anti-inflamatórias. Embora haja interesse crescente em seu potencial terapêutico para diversas condições, incluindo a esquizofrenia, as evidências ainda são limitadas e objeto de investigação.

O que dizem os estudos sobre o canabidiol para Esquizofrenia?

Pesquisas preliminares sugerem que o canabidiol pode ter efeitos antipsicóticos e ansiolíticos, o que levou a investigações sobre seu uso potencial no tratamento da esquizofrenia.

Alguns estudos indicam que o CBD pode ajudar a reduzir os sintomas psicóticos, melhorar a qualidade de vida e minimizar os efeitos colaterais associados aos medicamentos antipsicóticos tradicionais.

No entanto, é crucial destacar que os resultados são variados, e mais pesquisas são necessárias para confirmar a eficácia do CBD como uma intervenção consistente para a esquizofrenia. Além disso, a dose, a forma de administração e a resposta individual podem influenciar a eficácia do tratamento.

Confira os resultados de alguns estudos sobre o uso do canabidiol no tratamento da esquizofrenia:

Does drug use affect the efficacy of amisulpride, aripiprazole and olanzapine in patients with schizophrenia spectrum disorders? Results from a pragmatic, randomised study

No início do estudo, 38% de todos os pacientes relataram uso de drogas nos últimos 6 meses antes da inclusão, sendo a cannabis a principal droga (85%), seguida por estimulantes do tipo anfetamina (45%), sedativos (26%), alucinógenos ( 19 %), cocaína (13%), opiáceos (4%), GHB (4%), solventes (4%), analgésicos (4%) e esteróides anabolizantes (2%).

O padrão predominante foi o uso de vários medicamentos. Não houve diferenças globais significativas na redução da pontuação positiva da subescala PANSS para os três antipsicóticos estudados entre pacientes com ou sem uso de drogas.

No grupo de uso de drogas, pacientes mais velhos tratados com amisulprida apresentaram maior redução na pontuação positiva da subescala PANSS durante o período de tratamento em comparação com pacientes mais jovens.

Adjuvant palmitoylethanolamide therapy with risperidone improves negative symptoms in patients with schizophrenia: A randomized, double-blinded, placebo-controlled trial

Um total de 50 participantes completaram o ensaio (25 em cada grupo). As características basais dos grupos foram comparáveis ​​( p >0,05). Houve efeito significativo da interação tempo-tratamento nos sintomas negativos ( p  = 0,012), sugerindo maior melhora dos sintomas no grupo PEA.

Em contraste, as mudanças longitudinais nos sintomas positivos e nos sintomas depressivos foram semelhantes entre os grupos (valores de p>0,05). As avaliações de segurança não mostraram diferença significativa em relação aos sintomas extrapiramidais, medidos pela ESRS, e também à frequência de outras complicações entre os grupos PEA e placebo (valores de p>0,05).

Leia mais: Efeitos colaterais do canabidiol

O Canabidiol pode ser um fator de risco para esquizofrenia?

Enquanto alguns estudos exploram o potencial terapêutico do canabidiol para a esquizofrenia, há uma consideração importante sobre a relação entre o uso de cannabis, incluindo o CBD, e o risco de desenvolver transtornos psicóticos, como a esquizofrenia.

Alguns estudos sugerem que o uso regular de cannabis com alto teor de tetraidrocanabinol (THC), o composto psicoativo da planta, pode aumentar o risco de desenvolver esquizofrenia em pessoas predispostas geneticamente. No entanto, o papel específico do CBD nesse contexto ainda não está totalmente esclarecido.

Conclusão

O uso do canabidiol para o tratamento da esquizofrenia é um campo de pesquisa em evolução, com descobertas promissoras, mas ainda não conclusivas. A complexidade da esquizofrenia, combinada com a variabilidade nas respostas individuais ao CBD, destaca a necessidade de estudos clínicos mais abrangentes.

Enquanto o canabidiol pode oferecer uma alternativa potencial aos tratamentos convencionais, é crucial abordar essa opção com cautela, considerando fatores como dosagem, acompanhamento médico e a interação individual com outros tratamentos.

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